O formato Cash & Carry tem ganhado muita relevância no mundo todo, desde a sua criação na Alemanha, em 1964, até chegar no Brasil nos anos 70 com o Makro.
Aqui esse modelo é mais conhecido como atacarejo. É um modelo que vende tanto para pessoas físicas, quanto para pessoas jurídicas.
Exemplos atuais são: Atacadão, do grupo Carrefour e o Assaí – do grupo Pão de Açúcar.
Uma alternativa mais barata
Uma das razões desse sistema ser tão popular no Brasil é o seu preço reduzido. O que se agrava mais ainda com a inflação de alimentos.
A escolha dos produtos é feita diretamente nas prateleiras do atacado. É daí que vem o nome Cash & Carry, “Pague e Leve”, pois o acesso ao produto é direto no armazém. Isso traz diversas consequências que permitem esse preço mais barato:
- Não é necessário ter intermediários entre o consumidor e o produto, o que remove camadas de custo que cada intermediário adicionaria;
- Não existem tantas despesas com transporte e distribuição, já que a compra é feita diretamente no “depósito”;
- Existe uma simplificação do processo na exibição. Os produtos, na maioria das vezes, estão ainda na caixa. Os clientes convivem com as máquinas posicionando as caixas nas prateleiras. O ato de guardar o produto é mesmo de posicioná-lo para venda;
- Diminuição da ruptura, pois o estoque por completo está sendo exposto nas prateleiras;
- Existe o preço da unidade e o preço da caixa fechada. Vender em quantidade permite oferecer um preço mais barato.
A penetração no mercado
A Nielsen informa que em 2015 apenas 47% dos lares brasileiros compravam no Cash & Carry. Esse número vem crescendo ano a ano e hoje 65% dos lares brasileiros já compram nesse formato.
Ao contrário do que se poderia pensar, a classe A/B (renda acima de R $7.475,00, segundo a classificação do FGC) também se interessa pelo C&C, representando 34% das vendas nesse sistema.
Segundo a Nielsen, é o formato que mais tem aberto lojas e aumento de metros quadrados no Brasil.
C&C no e-commerce
Por mais que o foco do atacarejo seja o preço, nos tempos atuais, uma boa camada de serviço é necessária. E uma das camadas de serviço que mais cresceu nos últimos anos foi o e-commerce. O ano de 2020 foi um ano gigante nesse crescimento, mas mesmo assim, segundo a Nielsen, em 2021, no primeiro semestre, tivemos um crescimento de 34% no faturamento e 8% no número de pedidos no segmento de alimentos.
Grandes players como Assaí, Atacadão e Tenda, já possuem sua forma de vender pelo e-commerce. Isso foi motivado tanto pelo público que queria fazer suas compras online e receber em casa, como também para uma expansão de público, para pessoas que ainda não compravam nas lojas.
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Para que lojas Cash & Carry deem conta do espaço necessário para conter tanto o estoque quanto o fluxo de clientes, eles precisam ter um tamanho muito grande, o que acaba na maioria das vezes levando essas lojas a se posicionarem em áreas mais afastadas dos grandes centros urbanos.
Como resultado, o público do C&C é reduzido, já que muitas pessoas não estão dispostas a se deslocar muito para fazerem as compras. O que é mais um motivo para se ter um e-commerce.
Cash & Carry na Mercadapp
A boa notícia é que hoje já temos disponível o suporte para esse sistema de comércio. O seu aplicativo pode contar com:
- Preço diferenciado para caixa e unidade;
- Controle do pedido pela quantidade de caixas e unidades;
- Suporte a CPF e CNPJ;
- Edição de preço no pedido já feito, para negociações com varejistas.
Fora isso, temos todas as outras funcionalidades que a Mercadapp já oferece, que vão enriquecer essa experiência ainda mais.
Alguns dos nossos clientes já estão vendendo dessa forma, como o Atacadão Lag, por exemplo.
O modelo C&C está em constante expansão e o e-commerce também. O Cash & Carry não pode ficar de fora desse grande movimento online, ao invés disso esses dois grandes movimentos devem unir forças para inovar e trazer o melhor modelo para os clientes do hoje e do amanhã.
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